A palavra liturgia (do grego λειτουργία, "serviço" ou "trabalho público") compreende uma celebração religiosa pré-definida, de acordo com as tradições de uma religião em particular; pode incluir ou referir-se a um ritual formal e elaborado.
A liturgia do BDSM envolve todo um ritual, um comportamento entre Top e Bottom, preparação de cenas, ritos de posse e entrega, entre outros… As experiências e ritos relatados aqui são experiências e estudos meus. Podendo haver variações ou equivocos.
Tudo começa pelo hábito. É necessário desenvolver o hábito de servir o mestre e de dominar o submisso. Cada um tem seu jeito próprio. Nos rituais BDSM, no geral, devem ser feitos sob um clima medieval, misterioso, à luz de velas no mínimo.
COMO ESTABELECER UMA LITURGIA
A liturgia é, por definição e natureza, um elemento formal. Isso significa que seus componentes também serão revestidos de formalidade: será regida por normas específicas e, em alguns pontos, rígidas.
Em linhas gerais, estabelecer uma liturgia significa definir os atos e objetos litúrgicos e seus respectivos significados.
Os atos podem ser executados em uma ordem preestabelecida ou ser ordenados de acordo com a conveniência de cada solenidade. O mais importante é que determinado ato sempre seja executado de determinada forma e que tenha um significado especial que seja conhecido de todos – ou, ao menos, passível de o ser.
Também os objetos litúrgicos – que vão de vestimentas e paramentos a objetos decorativos ou funcionais – devem estar presentes em uma liturgia e conter um significado especial.
A fuga da liturgia descaracteriza o evento. Portanto, quanto mais simples a liturgia, maiores garantias haverá de que será executada com sucesso.
O BDSM não possui uma liturgia fixa. Cada grupo tem a prerrogativa de estabelecer a sua. O fundamental é que, uma vez estabelecida, seja cumprida e só seja alterada por motivos justificáveis.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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