sexta-feira, 23 de abril de 2010

O Mestre na Filosofia Zen

O Mestre
Aqui eu gostaria de dizer algo, que tenho guardado como um segredo por toda minha vida. Eu nunca quis ser um Mestre para ninguém...Ser um Mestre é uma tarefa muito estranha. Você precisa convencer pessoas sobre o coração utilizando argumentos e razões, racionalidades, filosofia, você tem que usar a mente como uma serva do coração. O trabalho do Mestre é lhe afastar da mente, para que toda sua energia se mova para o coração. Você captou o sentido? A palavra Mestre cria a idéia do discípulo, do seguidor. Como pode haver um Mestre sem um discípulo, sem um seguidor? Mas no sentido espiritual da palavra, Mestre significa domínio de si mesmo. Não tem nenhuma relação com qualquer seguidor; não depende da multidão. Um Mestre sozinho é suficiente. O novo homem de que tenho falado será um mestre de si mesmo. (Osho)

Comentário:
No Zen, o Mestre não é um Mestre de outros, mas um Mestre de si mesmo - Cada gesto seu, e cada uma de suas palavras, refletem a sua condição de iluminado. Ele não é um professor com uma doutrina para partilhar, nem um mensageiro supernatural conectado diretamente a Deus, mas simplesmente aquele que se tornou um exemplo vivo do mais alto potencial que repousa dentro de cada ser humano. Nos olhos do mestre, eles encontram a própria verdade deles refletida, e no seu silêncio eles encontram com maior facilidade o seu próprio silêncio interior. Juntos, eles criam um campo de força que dá apoio a cada um isoladamente, para que encontre a sua própria luz interior. Esta luz, uma vez encontrada, o discípulo chega a entender que o mestre exterior era apenas um catalisador, um recurso para provocar o despertar do interior.

Obs: Essa foi a carta que o Tarô Zen "apresentou" sobre esse blog. Publicamos por servir a nós como conselho e por ser uma definição bastante sábia de um Mestre, dentro ou fora do BDSM.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sadomasoquismo - Assim Classificados na Europa.

Sadomasoquismo Leve (SM light): como o próprio nome já diz, é uma modalidade leve que incluí apenas humilhações físicas, verbais e morais. Sua maior característica é a não utilização de dor física durante as sessões. Ex.: xingar o parceiro, desprezá-lo, vesti-lo de empregada e obrigá-lo a faxinar a casa, ou então vesti-lo de mulher (caso o parceiro seja homem) obrigando-o a usar maquiagem, fazê-lo animalzinho de estimação obrigando-o a ficar de quatro e usar coleira, etc...

Sadomasoquismo Clássico (sadomasô classic): nesta modalidade o que mais interessa ao Mestre que conduz a sessão é a relação de dor física e prazer sexual que ele poderá imputar a seu escravo. Neste caso, humilhações tanto verbais quanto morais não são fundamentais, mas eventualmente poderão fazer parte da sessão. Ex.: utilizam-se técnicas específicas, tais como, chicoteamento, cera de vela quente e até mesmo choque elétrico.

Sadomasoquismo Pesado (SM heavy): esta modalidade não se contenta apenas com humilhações ou relação entre dor e prazer, pois há casos documentados de pessoas que depois de atingirem um elevado grau de tolerância a dor, em sua busca por mais prazer e conseqüentemente mais dor, chegaram pedir a seus parceiros que lhes amputem a primeira falange de um dos dedos(sem anestesia e com um serrote) , ou ainda pior, uma castração. Talvez seja a forma mais limítrofe entre o prazer saudável e o doentio.

Bondage Iniciação.

Este é um guia para simplificar o chamado bondage, e mostrar que pode ser facilmente praticado, sem efeitos colaterais. Vamos ver:

1 – Ata-me
Na hora de amarrar o parceiro, é bom lembrar que a corda vai estar em contato direto – e atrativo – com a pele. Por isso, evite cordas de materiais muito ásperos. E não devem ser muito finas também, pois as finas prendem a circulação e machucam a pele.

2 – Vários tamanhos
Tenha vários tamanhos de corda, que você mesmo pode cortar. Assim, pedaços mais curtos servem para amarrar mãos e pés e os mais longos para amarrar, por exemplo, a pessoa junto a uma pilastra..

3 – Outros materiais
Quem não tem corda, pode usar plásticos. São interessantes para amarrar e também “embalar” o escravinho. O cuidado deve ser com o tempo de uso, pois pode aquecer bastante o corpo da pessoa, então é bom controlar isso.

4 – Sem lenço e sem documento
Evite usar materiais como lenços para amarrar. Especialmente se forem lenços de nylon.

5 – Tesouras
Mantenha tesouras próximas. Não para matar o parceiro, lógico, mas para cortar rapidamente a corda ou o plástico que estiver amarrando o escravo, em caso de urgência.

6 – Um passo de cada vez
Evite fazer coisas mirabolantes no início, como ser suspenso por ganchos e outras práticas do gênero. É arriscado para quem está começando e ainda não domina, e o corpo ainda não está preparado para suportar certas dores.

7 – Não aperte muito
Cuidado para não apertar demais. Principalmente em áreas críticas, como o peito – para não prejudicar a respiração – ou órgãos vitais.

8 – Não abandone seu escravo
Nunca deixe o dominado largada num quarto, amarrado ou amordaçado, sozinho, por qualquer período. Afinal, ele pode passar mal, sufocar, ter algum problema grave e não vai haver ninguém para socorrer. Mas se o dominador permanece no recinto, tudo bem manipular o tempo.

9 – Palavrinha mágica
Prática comum no universo sado-maso é o uso de uma senha combinada previamente. Ao pronunciar a tal palavra escolhida, o dominador deve parar imediatamente. Evite escolher a palavra “pare” ou algo assim, pois é comum durante o bondage o escravo gritar “pare” e isso fizer parte do fetiche. Escolha uma palavra bem insólita e marcante, tipo “manjedoura”.

10 – Sem limites
Apesar de todos os cuidados, sempre é legal desafiar seus limites. Vá testando e ultrapassando as barreiras. Estender limites pode ser uma boa injeção de prazer na hora do ato em si. Qualquer prática é permitida desde que haja um cuidado com a saúde e ambos concordem com ela. Dê asas à imaginação e compartilhe suas fantasias com seu parceiro.

Retirado do blog do Sir. Lucyus, lá está mais completo. Fotos e passo a passo.

http://ghostwish.blogspot.com/search/label/T%C3%A9cnicas

Cuidados no Bondage.

01 - Fique Sempre por perto

Nunca deixe ninguém amarrado sem estar por perto, apesar de a idéia de deixar a escrava amarrada e me ausentar por horas do local, o bom senso é o melhor remédio para essa tara, não poderíamos prever acidentes inevitáveis, casos de saúde por exemplo e confesso que dou esta dica pois como bom brasileiro só fecho a porta depois que a porta já foi arrombada, uma vez quando passava férias no México deixei uma sub amarrada em forma de "X" e saí para fazer compras e beber com amigos num pub mexicano, quando descobri que o Brasil é a melhor terra para se viver.

Aconteceu um maldito terremoto, graças a Deus nada de grave com ela aconteceu, apenas a vergonha de ter o quarto de hotel arrombado pelo pessoal de serviço e vê-la naquele estado, confidencio aqui que gosto de exibir minhas escravas mas poderia escolher uma hora mais apropriada, o pior foi para explicar o que era bondage consensual.

02 - Cuidado com a circulação sangüínea

Seja extremamente cuidadoso, para não apertar demais a corda ou que quer que seja usado para fazer as amarrações, o aperto excessivo pode causar a má circulação sangüínea e dependendo do tempo isso é muito perigoso.

03 - Não apertar de menos

Tem coisa pior do que demonstrar sua insegurança, ou ignorância sobre um assunto, se a intenção é imobilizar a parceira, então imobilize, deixe que ela(e) sinta que não conseguirá escapar, mantendo o cuidado da regra nº 2.

04 - Cuidado com o tipo de Cordas

Nossa também por experiência própria, aviso que muitos tipos de cordas são totalmente inapropriados para Bondage, tipos como de nylon, palha e as muito duras, dependendo do tempo, da fricção podem causar queimaduras na pele.

05 - Escolha bem a posição

Tem posições cinematográficas espalhadas pela Internet que me causam até arrepios, pense bem ao amarrar alguém se esta posição poderá ser suportada por muito tempo, uma dor muscular pode atrapalhar o prazer de uma maneira que estrague até a cena. Dependendo da posição escolhida você pode até causar câimbras. Não acho isso uma vantagem.

06 - Seios e cordas

Vejo por aí muitas fotos que divulgam amarrações nos seios que o deixam completamente roxos, alem do claro sinal de início de necrose, é claro o estado de má circulação sangüínea (Lembre-se do nosso lema São - Seguro - Consensual ) o que desobedecer estas regras deve ser banido de nossa prática.

07 - Cuide de sua escrava

Outro ponto a se considerar é a beleza física da escrava, quando estamos aplicando corretivos ou castigos educacionais, devemos sempre lembrar que a pele é muito sensível, tomando um extremo cuidado para não causar marcas e ou com o tempo até estrias, volto a citar meu exemplo, acho que vocês concordam comigo que minha escrava é linda, será que eu deveria me privar de ter ao meu dispor uma linda submissa de pele lizinha sem uma única estria ou celulite.

Conheço pessoalmente Pseudos "mestres" que em minha opinião deveriam ser classificados como carrascos, que de tanto amarrar os seios de sua sub, possuem agora uma sub que sabe da temperatura do chão quando tira o sutiã, não riam o caso é serio, Cirurgião plástico é caro.

Texto de Mestre Scorpion

Coleira Virtual.

A importância da coleira virtual é tão grande como a de uma coleira real. Isso claro se a entrega e dedicação por ambas as partes por verdadeira. Muitas pessoas acreditam que pelo fato de estar longe fisicamente, um relacionamento não pode acontecer de uma forma sincera e verdadeira. O fato de não poderem se fiscalizar faz com que tenha mais liberdade e provocando assim a falta de compromisso, conseqüentemente levando a traição.

Sempre defendi que isso não é verdade. Acredito que a Internet não é a culpada pela falta de caráter de algumas pessoas que estão envolvidas no meio. Alguns utilizam como forma para aplicarem as suas falcatruas e quem acaba “pagando o pato” é a própria Internet ou aqueles que costumam usá-la para se comunicarem.

Posições para um(a) submissa(o).

Posição nº 1: Em pé. Com as pernas juntas, olhar voltado para baixo, a espera de seu Senhor. Os braços podem estar ao longo do corpo ou com as mãos cruzadas atrás, nunca na frente.

Posição nº 2: Deitada sobre o ventre, com a cabeça no chão. Cruza os pulsos sobre as costas. Espera sem se mover para ser amarrada. Como variação desta posição, pode ser realizada com a escrava de joelhos.

Posição nº 3: Em pé, pernas afastadas além da linha dos ombros, com as mãos na cabeça. Posição usualmente utilizada para inspeção.

Posição nº 4: Ajoelhada, joelhos separados, mãos na cabeça. Normalmente com o tronco e quadril eretos, porém, sob ordens específicas, o quadril pode ser apoiado nos calcanhares.

Posição nº 5: Ajoelhada, com o quadril apoiado nos calcanhares, joelhos separados, mãos sobre as coxas ou no chão.

Posição nº6: Ajoelhada, com o quadril apoiado nos calcanhares, joelhos juntos, mãos sobre as coxas.

Posição nº 7: Ajoelhada, corpo totalmente estendido para a frente, lançando os braços a frente da cabeça, em demonstração de submissão.

Posição nº 8: Deitada de bruços, com as próprias mãos abre as nádegas expondo-se ao seu Dono. As pernas devem ficar afastadas, fechando-as, somente quando lhe for ordenado.

Posição nº 9: Deitada de costas, com as pernas consideravelmente abertas, joelhos flexionados, quadril elevado expondo a vagina. As mãos apoiando as costas ou as nádegas são permitidas. A elevação do quadril deve ser mantida constante.

Posição nº 10: Posição de spanking. Debruçada sobre as pernas do Dono, a escrava estende ambos os braços, encostando as mãos no chão. Ao receber o castigo, deve permanecer nesta posição. Apoiar as mãos nas pernas do Dominador, somente com expressa autorização Dele. As mãos não devem ser retiradas do chão, embora os pés, possam movimentarem-se moderadamente.

Posição nº 11: O corpo dobrado na cintura, com as mãos ou cotovelos apoiando sobre objetos (mesas, camas, etc.). O afastamento das pernas será informado no momento do comando. Como na posição anterior, as mãos não devem ser retiradas da superfície de apoio.

Posição nº 12: Em pé, de costas para seu Dono, pernas ligeiramente afastadas com as próprias mãos abre as nádegas, afastando lateralmente cada parte delas, expondo ânus e a vagina ao dispor de seu Senhor.

Posição nº 13: Similar a posição anterior quanto a postura, nesta a escrava estará em pé, também de costas para seu Dono, mantendo a mesma regra quanto ao afastamento das pernas, que deverão estar ligeiramente afastadas A diferenciação em relação a posição anterior está nas mãos. As pernas deverão estar esticadas, sem que os joelhos se dobrem e as mãos deverão esta na altura dos tornozelos e nunca acima da linha dos tornozelos.

Posição nº 14: Forma de sentar da escrava. A parte posterior do corpo fica sempre fora do apoio, ou seja, a parte do corpo que faz contacto com a superfície (cadeira, banco, etc) são as pernas e não as nádegas. A posição das mãos deve ser a mais conveniente e permitida pelo Mestre.

Posição nº 15: "De quatro", é uma posição que dispensa maiores explicações. A escrava apóia-se nos joelhos e nas mãos. As costas da escrava devem ficar paralela ao solo devendo a abertura das pernas variar de modo proporcional ao ponto de apoio das mãos de maneira a formar ângulo 90 graus tronco/pernas.

Posição nº 16: "De quatro" com apoio nos cotovelos. Quanto as pernas, nesta posição elas devem ficar abertas, no mínimo à largura dos ombros.

Posição nº 17: As regras para esta posição seguem as mesmas da posição anterior, com a diferenciação quanto a abertura das pernas. Nesta posição as pernas devem estar fechadas, com joelhos unidos.

Posição nº 18: Apoio nos ombros. Nesta posição, os ombros tocam o solo, criando um ângulo de grande exposição da vagina e ânus. As pernas devem permanecer os mais perpendiculares possíveis ao solo (na porção femoral). Nesta posição a cabeça tem apoio no solo também. As pernas, mais uma vez devem apresentar-se abertas, com os joelhos separados além da linha dos ombros.

Posição nº 19: Esta posição é utilizada para a aplicação de enemas. A escrava deita-se sobre seu lado esquerdo e mantêm a perna direita esticada e a esquerda ligeiramente dobrada em direção ao próprio ventre.

Posição nº 20: Apoiada sobre a cabeça e os ombros, a escrava eleva o quadril de modo a manter as pernas perpendiculares ao solo, após esta elevação, as dobra em direção ao próprio corpo ou apóia os pés atrás da cabeça. Os joelhos devem estar na direção dos ombros, no mínimo, podendo haver uma maior abertura das pernas, se a capacidade elástica da escrava assim permitir. As mãos devem ser mantidas em um local que possa dar sustentação à posição e principalmente, não restrinjam o acesso ao corpo da submissa.

Posição nº 21: "Cócoras". O apoio dá-se nos pés, não existindo regra sobre o apoio ser na ponta ou na planta de todo o pé. Outro ponto que não é fundamental é a posição das mãos, que como na posição anterior, apenas não devem apoiar-se em locais que possam impedir o acesso ao corpo da submissa. A posição consiste em agachar-se aproximando ao máximo a vagina do solo, com as pernas abertas no maior ângulo possível.

Posição nº 22: Para esta posição, as pernas devem estar juntas, com os joelhos o mais próximo ao peito possível. É uma posição que pode ser exigida tanto da escrava deitada como sentada. Para mantê-la, "abraçar" as pernas é o ideal, porém não fundamental. Caso a escrava consiga ficar nesta posição valendo-se somente da força das pernas, seus braços não precisam prender as pernas. Por outro lado, os pés não devem ficar próximos demais do corpo.

Posição nº 23: É a forma que a escrava deve esperar seu Senhor quando deitada. Nesta posição, quanto mais a escrava abrir as pernas, quanto mais ficar exposta e entregue, mais será a posição dada como correta. Obrigatoriamente os pés devem estar afastados além da linha do quadril e dos ombros, poderão ou não tocar o solo. Os joelhos também deverão estar afastados no mínimo na distância dos ombros. A utilização das mãos para uma maior exposição é opcional.

Posição nº 24: Uma variação da posição anterior, esta posição diferencia-se da anterior pela posição do corpo da escrava, que antes encontrava-se deitada e aqui está sentada, ou apoiada em algum anteparo. Mais uma vez, quanto mais a escrava abrir as pernas, quanto mais ficar exposta e entregue, mais será correta a posição.

Posição nº 25: Ultima posição de espera. Nesta a escrava espera de bruços e deve manter uma pequena elevação do quadril e as pernas ligeiramente abertas. Esta posição diferencia-se da número 8 pelas mãos, que nesta não tem uma participação direta na exposição do sexo e ânus.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Práticas BDSM.

O BDSM é um universo composto por diversos fetiches e fantasias. Ninguém é obrigado a gostar de tudo, mas é obrigado a respeitar o gosto do outro. Eu confesso que não gosto de todas práticas, mas respeito.

Shibari
Arte milenar japonesa de amarrar a pessoa para lhe dar prazer. Feito geralmente em mulheres, a corda é passada pelo corpo de forma estratégica que lhe dê prazer caso tente se libertar ou deixe certas partes do corpo mais sensíveis. A pessoa que recebe o Shibari se chama Dorei.

Podolatria
Adoração por pés. Para o(a) submisso(a), existe a parte estética, a atração física pelo pé em si e o desejo de estar aos pés do Dominador(a).

Humilhação
Jogo psicológico onde se subjulga o dominado através de palavras ou gestos que o atinjam. Deve se fazer com que o submisso entenda que faz parte do jogo, caso contrário ele sairá abalado da cena.

Agulhas
Deve-se ter extremo cuidado com esta prática. Deve-se ter muita prática e experiência no assunto. Sendo definitivamente uma prática para profissionais. Este jogo usa-se agulhas (de costura ou acupuntura) na pessoa para lhe dar prazer.

Mumificação
Restrição por meio de mumificação por gaze, filme plástico, gesso, etc… Digamos que é uma subcategoria do Bondage.

Self-Bondage
Prática de bondage feito por si próprio, ’se amarrar’. Deve-se ter cuidado ao praticar self-bondage.

Fist Fucking
Em português: "foda de punho". Prática SM muito comum em todo o mundo que consiste na penetração do ânus ou da vagina com os dedos, a mão toda (punho), o braço ou até mesmo com os pés ("Feet Fucking"). Para que se consiga fazer FF com segurança, é necessário treino e conhecimento da técnica tanto por parte do "fister" (ativo), quanto do "fistee" (passivo). Quando o FF é feito de modo correto não apresenta risco à saúde, nem conseqüências futuras, mantendo-se a elestacidade natural da vagina e do esfíncter anal, sendo extremamente prazeroso.

Bondage
Abreviatura internacional para "Bondage Domination" que significa "servidão e dominação" é BD, sendo muito comum o uso do termo "BDSM" para o SM embasado mais na idéia da dominação do que na idéia de dor. Normalmente o termo “bondage” refere-se a técnicas de imobilização e confinamento que incluem algemas, nós, grades, correntes e cadeados, gaiolas, cordas e até mesmo a mumificação completa do indivíduo.

O uso de fitas adesivas e invólucros plásticos é igualmente comum, mas nestes casos um cuidado especial deve ser tomado quanto à restrição da respiração ou à escarificação da pele por contato com adesivos potentes ou com material impermeável. Uma especial atenção deve ser dispensada ao “bondage”, pois, assim como na maioria das técnicas SM, acidentes podem ocorrer por imperícia ou negligência e é necessário que o tanto o dominador quanto o submisso estejam muito conscientes dos riscos de cada procedimento e que saibam bem o que estão fazendo. Ainda na técnica de “bondage”se incluem as milenares artes japonesas do Shibari, com suas amarrações artísticas projetadas especificamente para a anatomia feminina.

Ball Gag
Instrumentos que são inseridos na boca para evitar que um submisso(a) possa falar. Podem ter a forma de bola, freio; podem ser rígidas ou moles.

Spanking
Técnica SM que envolve espancamento que varia desde o uso da mão, uma toalha molhada ou os famosos chinelos de dedo, indo até o uso do chicote, chibata ou do "paddle" (espécie de palmatória). O "spanking" também deve ser feito com consciência para não causar problemas de saúde. A região dos rins, da cabeça em geral e em especial a região das orelhas, dos olhos e do nariz, bem como a região abdominal deve ser evitada no “spanking”, mesmo que somente com o uso das mãos. O “spanking” genital é uma técnica bastante apreciada, mas bastante perigosa, como se pode imaginar e somente deve ser feita por pessoas experientes e conscienciosas. O “spanking” das plantas dos pés é conhecido como “tortura turca”, mas é igualmente muito perigoso e pode causar lesões físicas importantes. Na dúvida, a melhor região para a prática do “spanking” é mesmo a tradicional região das nádegas (o “bumbum”) como já sabiam nossas avós.

Privações
É a prática onde se priva o (a) submisso (a) de alguns dos sentidos: a visão, a audição, a fala, usando como meios; vendas, mordaças, gag-balls, tampões de ouvido ou o uso de cinto de castidade.Outra atividade bastante comum é a "proibição" do gozo por parte do submisso(a), onde este deve aguardar a permissão de seu mestre ou dominador(a) para tal.

Suspensão
Espécie de imobilização onde o peso do (a) submisso (a) é totalmente ou parcialmente suspenso.

Tortura Psicológica
Técnica de SM que não envolve necessariamente nenhum contato físico podendo ser aplicada inclusive por telefone ou mensagens escritas. Em sua forma mais grosseira restringe-se à humilhação por uso de palavras fortes ou xingamentos ou a humilhação por exposição a situações sociais vexatórias, evidentemente respeitando-se sempre os limites do BDSM consensual e seguro. Mas verdadeira tortura psicológica, extremamente sofisticada e requintada, é a arte de localizar os pontos fracos da mente de uma pessoa e, através deles, ir minando aos poucos as defesas psicológicas que ela dispõe. Para que se aplique esta técnica é necessário um perfeito conhecimento de teorias psicológicas, bem como autocontrole e frieza, sendo imperiosa a constante atenção para que não ocorra uma crise catártica descontrolada ou inesperada por parte do dominador.

Dog Play
Ato do submisso (a) se comportar como um cachorro ou cadela.

Vela - Cera
Consiste no derramamento da parafina de uma vela que é gotejada no corpo do submisso (a). Geralmente é feito com velas brancas e não de muito perto.

Trampling
É o ato de ser pisado (a) pelo dominador (a) estando este (a) descalço (a) ou com sapatos.

Chuva de Prata
Chuva Prata é um termo usado indistintamente para três tipos de fluidos: suor, cuspe e para os líquidos sexuais (esperma e gozo feminino).

Chuva Dourada
É ato de urinar ou receber o jato urinário do parceiro(a), chegando-se, em alguns casos, a beber a urina. A urina pode ser depositada no ânus ou vagina.

Fisting
Ato de inserir a mão, parte do braço, ou algum objeto na vagina ou ânus do parceiro. Deve-se lubrificar muito bem a região e tomar cuidados para evitar a distensão muscular e objetos presos devido ao vácuo.

Infantilismo
Prática que visa tratar e cuidar da pessoa como um bebê ou uma criança. Fazendo-o usar fraldas, mamadeiras, chupetas.

Eletroestimulação
Ato onde se usa pequenas descargas elétricas para torturar o submisso.

Pony Girl / Dog Woman
Prática de submissão onde o submisso assume papel de cavalo ou cachorro respectivamente. Sendo tratado como tal.

Liturgia BDSM.

A palavra liturgia (do grego λειτουργία, "serviço" ou "trabalho público") compreende uma celebração religiosa pré-definida, de acordo com as tradições de uma religião em particular; pode incluir ou referir-se a um ritual formal e elaborado.

A liturgia do BDSM envolve todo um ritual, um comportamento entre Top e Bottom, preparação de cenas, ritos de posse e entrega, entre outros… As experiências e ritos relatados aqui são experiências e estudos meus. Podendo haver variações ou equivocos.

Tudo começa pelo hábito. É necessário desenvolver o hábito de servir o mestre e de dominar o submisso. Cada um tem seu jeito próprio. Nos rituais BDSM, no geral, devem ser feitos sob um clima medieval, misterioso, à luz de velas no mínimo.

COMO ESTABELECER UMA LITURGIA

A liturgia é, por definição e natureza, um elemento formal. Isso significa que seus componentes também serão revestidos de formalidade: será regida por normas específicas e, em alguns pontos, rígidas.

Em linhas gerais, estabelecer uma liturgia significa definir os atos e objetos litúrgicos e seus respectivos significados.

Os atos podem ser executados em uma ordem preestabelecida ou ser ordenados de acordo com a conveniência de cada solenidade. O mais importante é que determinado ato sempre seja executado de determinada forma e que tenha um significado especial que seja conhecido de todos – ou, ao menos, passível de o ser.

Também os objetos litúrgicos – que vão de vestimentas e paramentos a objetos decorativos ou funcionais – devem estar presentes em uma liturgia e conter um significado especial.

A fuga da liturgia descaracteriza o evento. Portanto, quanto mais simples a liturgia, maiores garantias haverá de que será executada com sucesso.

O BDSM não possui uma liturgia fixa. Cada grupo tem a prerrogativa de estabelecer a sua. O fundamental é que, uma vez estabelecida, seja cumprida e só seja alterada por motivos justificáveis.